Nos pântanos do sudeste dos Estados Unidos, uma das paisagens mais icônicas e misteriosas é dominada pelos majestosos ciprestes. Essas árvores antigas, conhecidas cientificamente como Taxodium distichum, são verdadeiras sentinelas dos pântanos, emergindo das águas com suas raízes expostas e suas copas esguias que parecem tocar o céu. Os ciprestes dos pântanos americanos são um espetáculo de resiliência e adaptação, simbolizando a força vital dos ecossistemas aquáticos.

Os ciprestes, também chamados de ciprestes-calvos, são conhecidos por suas características únicas que lhes permitem prosperar em ambientes alagados. Uma de suas adaptações mais notáveis são os "joelhos de cipreste", estruturas de raízes que emergem da água ao redor da base da árvore. A função exata desses joelhos ainda é debatida entre os cientistas, mas acredita-se que eles ajudem na troca gasosa, permitindo que as raízes respirem mesmo quando submersas, ou que forneçam estabilidade ao solo pantanoso.